Nesta oportunidade estaremos se baseando no evangelho de Mt 24.3-14.
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Jo 3.3 fala que a esperança da vinda de Jesus nos purifica. O versículo
mostra como é importante esta lição para a edificação espiritual de
seus alunos. Aguardando a vinda de Cristo, o crente estará mais
vigilante, mantendo-se longe do pecado e do engano.
Apresentando
predições escatológicas e sinais atuais da vinda de Jesus, esta lição
pretende servir de alerta para toda a Igreja, principalmente, para os
crentes despercebidos da brevidade da vinda do Senhor.
I. PREDIÇÕES DE CARÁTER PARTICULAR (Mt 24.1-3)
Jesus,
ao proferir Seu discurso público nos pátios do grande templo de
Jerusalém, aproveita a ocasião para predizer sobre o futuro da cidade e
do seu templo. Ele prediz a destruição antecipando o final dos tempos.
Alguns fatos proféticos seriam presenciados e vividos por aquela
geração, mas seriam ao mesmo tempo indícios de fatos escatológicos
inevitáveis.
1. A
destruição de Jerusalém e do templo (vv.1,2). Um pouco antes dessa
predição, os discípulos quiseram impressionar Jesus chamando-lhe a
atenção para a esplêndida e forte estrutura do templo que era o orgulho
de todo israelita. Para fortalecer seu discurso, Jesus então predisse a
destruição de tudo aquilo ainda naquela geração.
2. Predições
feitas num monte escatológico (v.3). E interessante destacar o monte
das Oliveiras não só como um monte com histórias de vitórias e derrotas,
de guerras físicas e espirituais, mas o monte no qual acontecerá o
evento mais importante da escatologia cristã: Jesus Cristo descerá
visivelmente sobre ele. A pergunta “Quando sucederão estas coisas”
resultou da predição de Jesus sobre o templo e a cidade.
Na
seqüência, os discípulos queriam saber ainda sobre a vinda de Cristo, e
disseram: “Que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo”. A
expressão “tua vinda” é uma referência à segunda vinda pessoal de
Cristo, especialmente sobre aquele mesmo monte onde estavam conversando.
II. PREDIÇÕES SOBRE FALSOS ALARMES ESCATOLÓGICOS (Mt 24.4-6)
Mateus
24.4 é uma admoestação contra os falsos sinais que seriam alardeados
como se fossem os reais e verdadeiros. Diz o texto: “Acautelai-vos, que
ninguém vos engane”. Indiscutivelmente, essa pessoa, além de presunçosa e
não conhecedora das Escrituras, é falso profeta. Quais seriam os falsos
alarmes ou sinais pelos quais não podemos nos deixar enganar?
1. Falsos cristos
(v.5). Nos quase dois mil anos de história do Cristianismo, centenas de
falsos cristos (ou messias) têm aparecido e enganado a muita gente.
2. Guerras não-determinantes
(v.6). São falsas guerras todas aquelas que não podem ser determinadas
como sinais evidentes da volta do Senhor Jesus. Elas confundem porque
não têm as características que determinam um sinal escatológico.
Pequenas e grandes guerras têm marcado com sangue o nosso planeta. Jesus
previu esse tipo de problema, e orientou-nos: “E certamente ouvireis
falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis porque, é
necessário que isto aconteça, mas ainda não é o fim”.
III. PREDIÇÕES DE SINAIS CONCRETOS (Mt 24.7)
Não
há evidência doutrinária para se afirmar que determinados
acontecimentos da atualidade sejam sinais precisos da volta de Jesus.
Entretanto, o modo como o Senhor indicou-os nos abre um campo de
compreensão mais amplo. Entendemos que esses sinais indicam “o começo do
fim” ou “o princípio de dores” (Mt 24.8).
1. A simultaneidade dos sinais. Há certa simultaneidade dos acontecimentos que envolvem “conflitos bélicos entre nações, fomes, pestes e terremotos”.
2. “Nação contra nação, e reino contra reino”.
Tivemos duas grandes guerras mundiais. A primeira aconteceu de 1914 a
1918, e a segunda de 1939 a 1945. A destruição provocada por essas
guerras mundiais é incalculável.
3. “Haverá fomes, pestes e terremotos”
(Lc 21.11). Sinais como “fomes, pestes e terremotos” são fatos
marcantes em nossos dias. A contaminação ambiental provocada pelo
desregramento ecológico, tem envenenado os três mais importantes espaços
vitais da humanidade, que são: o ar, as águas e a terra.
A
proliferação das doenças aumenta cada vez mais o índice de mortalidade.
Misteriosas pestes desafiam a ciência assolando a humanidade. A fome
traz para o panorama mundial um espectro de terror.
IV. PREDIÇÕES DE SINAIS ATUAIS (Mt 24.8-13)
1. O princípio de dores
(v.8). O texto refere-se metaforicamente às dores de parto de uma
mulher que está para dar à luz uma criança. São as primeiras dores
decorrentes das contrações que anunciam a hora do parto.
Na
verdade, Jesus estava declarando que os sinais envolvendo fomes, pestes
e terremotos seriam apenas sinais precursores da vinda da era
messiânica, sonhada e desejada pelos judeus (1 Ts 5.3).
2. A angústia na terra
(v.8; Lc 21.25). Essa angústia está embutida no “princípio de dores”
sentida pela humanidade e, especialmente, pela Igreja de Cristo.
E,
de fato, a perplexidade das criaturas diante dos sinais que se
evidenciam na Terra (Lc 21.25,26); uma neurose coletiva mundial que
provoca o desespero (Rm 8.20,22); é o pressentimento da chegada do fim
dessa agonia (Dn 12.4). Nesses tempos de globalização da economia
mundial, percebe-se a preocupação, quando apenas uma economia se
descontrola e traz um desassossego total (2 Ts 2.7; Ap 13.16,17).
3. A ameaça de uma Igreja mista
(vv.10-13). Nestes versículos Jesus previu certos problemas que
afetariam sua Igreja. Essa Igreja mista aparece na malfadada tese do
Ecumenismo. Indiscutivelmente é uma falsa unidade porque dilui
princípios fundamentais de formação da Igreja segundo o padrão
neotestamentário.
Muitos
cristãos haveriam de trair a Igreja e desertá-la por causa das
perseguições. A ação de “trair-se uns aos outros” refere-se àqueles que,
para salvar a própria pele, entregariam seus irmãos às autoridades.
4. A multiplicação da iniqüidade
(v.12). A palavra iniqüidade na língua original tem a idéia de coisas
ilegais ou de liberdade sem lei que a controle. Quando Jesus declarou
que a iniqüidade se multiplicaria estava antevendo a realidade de nossos
dias.
A
tendência para a ilegalidade e sua prática tem sido comum entre os
cristãos. O aumento da iniqüidade, isto é, da violação dos princípios
divinos, afetaria esse sentimento de relação com Cristo. O zelo e o
desejo pela Casa de Deus perdem a sua força quando o coração é iníquo.
Os
sinais da vinda de Jesus devem ser assunto de interesse para todos os
crentes despertados e ao mesmo tempo um grande alerta para os crentes
descuidados e adormecidos espiritualmente.
E,
assim, possam entender que, apesar dos teólogos divergirem quanto a
distinguir os primeiros 14 versículos de Mateus 24 como sendo dentro da
era da graça ou da Igreja, o segredo para escapar, principalmente do
período dos tempos dos gentios (que antecede a Grande Tribulação — Mt
24.14), é “perseverar até o fim” (Mt 24.13).
No
ano 70 d. C. o general Tito com seus exércitos entrou em Jerusalém e
destruiu tudo, inclusive o templo. De fato, não ficou pedra sobre pedra.
Quem já visitou Jerusalém tem o testemunho histórico evidenciado nos
restos das muralhas e dos edifícios sagrados dos dias de Jesus. A
profecia teve seu cumprimento literal.
Geograficamente,
o monte das Oliveiras se destaca pela sua altura. Do alto dele se pode
ver toda a Jerusalém bem como o local do antigo templo de Salomão. Mas o
que chama a atenção em Mt 24.3 é o fato de Jesus ter chamado seus
discípulos de modo particular e especial para profetizar sobre o futuro
de Israel.
A respeito dos sinais atuais devemos entender ainda que:
No
original grego a expressão “princípio de dores” (v.8) dá a idéia de
trabalho de parto. Porém, trabalho de parto de quem? O contexto
refere-se ao Messias, porque todo o texto prenuncia a vinda do Messias
(Is 26.16-19; Mq 4.9,10; Ap 12.1-5; 1 Ts 5.3).
É
impossível haver unidade em denominações cristãs que admitem confissões
idolátricas e diluem verdades indissolúveis da Palavra de Deus. Falsos e
verdadeiros cristãos estariam juntos, mas não demorariam a revelar suas
identidades.
Várias
parábolas de Jesus mostram as diferenças entre o falso e o verdadeiro, o
puro e o impuro, o pecador e o santo. Parábolas como as do joio e o
trigo, da rede que ajunta peixes de toda espécie, das dez virgens, das
ovelhas e dos bodes, .
Nos dias que antecedem a Sua volta, Jesus prediz que haveria uma mistura não saudável no meio do seu povo (vv.10-13).
A
multiplicação da iniqüidade afetaria a Igreja (Mt 24.12). Jesus
declarou que por causa disto “o amor de muitos se esfriará”. Que tipo de
amor é este que o texto se refere? É o amor comprometido com Cristo e
com Sua Igreja.
A certeza da volta de Jesus Cristo é a verdade mais significativa de toda a profecia bíblica.
Hoje
ainda é tempo da graça, é dia aceitável do SENHOR (2 Coríntios 6:2),
onde Ele perdoa, cura, salva, liberta e transforma vidas com sua
misericórdia.
Muito
em breve todas essas coisas irão se suceder, então, é inevitável que
você procure se reconciliar com Deus e que procure agradá-lo com seu
viver.
O que Jesus nos promete é infinitamente melhor que tudo o que esse mundo ilusório possa nos oferecer (leia e medite em 1 Co 2:9).
Felizes os que pertencem a Jesus, pois Ele nos levará ao céu e nos livrará de passar pela Grande Tribulação: "Porque
guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da
tribulação que virá sobre todo o mundo, para provar os que habitam sobre
a terra." Ap 3:10
Vale a pena ser um Cristão Verdadeiro!
"Quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e erguei a vossa cabeça, por que a vossa redenção está próxima." Lc 21:28
Publicado em: 10/5/2012
Por: Jânio Santos de Oliveira
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