Certa vez o
Senhor Jesus disse às pessoas de Seu tempo: "e, pela manhã (dizeis):
Hoje, haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na
verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos
tempos?" (Mt 16.3). Na passagem paralela no Evangelho de Lucas está escrito:
"Disse também às multidões: Quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo
dizeis que vem chuva, e assim acontece; e, quando vedes soprar o vento sul,
dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar o
aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?" (Lc
12.54-56).
Mais do que nunca
devemos obedecer a essas palavras de Jesus, pois vivemos numa época em que a Sua
volta se delineia cada vez mais no horizonte. Deveríamos reconhecer que os
acontecimentos atuais na política, economia, religião e cultura se levantam como
nuvens pesadas, que num primeiro momento anunciam um temporal iminente – mas
sabemos que depois da tempestade o Sol voltará a aparecer. Em todo o mundo são
tomadas decisões de alcance global e acontecem coisas que têm influência por
todo o globo terrestre e que não prometem nada de bom. É importante
reconhecermos as conexões entre os fatos, não de maneira especulativa, mas de
forma biblicamente sóbria, aguardando os acontecimentos vindouros com os olhos
bem abertos. Ao mesmo tempo é igualmente importante que chamemos a atenção do
nosso próximo para o Evangelho, para a palavra profética e para a volta de
Jesus. Certamente também faz parte dessa atitude de discernir o tempo em que
vivemos que leiamos os jornais e nos mantenhamos informados sobre as coisas que
acontecem ao nosso redor, para que possamos julgar os sinais dos tempos à luz da
Palavra de Deus e para que oremos conscientemente por esses
acontecimentos.
As nuvens do
juízo que está por vir se ajuntam cada vez mais. O arrebatamento da Igreja pode
acontecer a qualquer momento. E o "Sol da justiça" nascerá outra vez depois da
Grande Tribulação, por ocasião da vinda visível de Jesus Cristo. O profeta
Daniel era um homem da Palavra e um homem de oração. Ele prestava atenção aos
sinais dos tempos (Dn 9.2-3ss) e Deus iluminou seu entendimento, fazendo-o
compreender o contexto político da sua época como também o futuro à luz do Plano
de Salvação. Façamos o mesmo! (Norbert Lieth)
Publicado anteriormente
na revista Chamada da
Meia-Noite, agosto de 1998.Publicado em: 10/11/2005
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