quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade. (Isaías 5:20).
A partir do momento em que as pessoas deixaram de ter Deus como seu guia foram perdendo gradualmente a noção dos princípios, valores e regras por Ele estabelecidas. Ter Deus como guia não significa perder o interesse pela vida e por tudo o que existe. Deus criou todas as coisas para delas gozarmos. O problema é que dentro daquilo que existe há diversas formas de as utilizar e delas gozar. Os cristãos não são infelizes, bem pelo contrário têm gozo e levar vidas regradas para o seu corpo e espírito, ganhando com esse modo de vida melhores vantagens e longevidade para as suas vidas. Os cristãos são pessoas que vivem felizes. Têm um cântico constante em suas boas, falam com Deus a todo o momento, fazem outras pessoas felizes porque se doam e têm sentimento de solidariedade e de entreajuda. Pelo contrário as pessoas que levam vidas desregradas vão abrindo caminho para a aparição de doenças no corpo e no espírito. É mais salutar levar vidas regradas do que desregradas. A vida desregrada surge no momento em que a pessoa toma consciência de que, por si só, pode conduzir a sua vida e fazer dela o que quiser. Ainda que lenta e progressivamente vai dando espaço a que a desordem se instale por completo. Para essas pessoas não existe diferença entre o não fazer e o fazer mal ou o fazer e não fazer bem. Se no passado as suas consciências as acusavam quando procediam mal, agora não reagem ou reagem com normalidade. Ou seja, o que era bem passa a ser mal e o que era mal deixa de o ser.

Neste estágio, a pessoa não consegue diferenciar uma situação da outra e com a sistematização do uso e abuso o que era, deixa de o ser. Por outras palavras se, por exemplo, furtar era errado, passa a não ser assim. Já não é considerado furto e passa a ser normal e generalizado. Os adeptos da nova era estão a banalizar o nome de Deus, banalizam a obra redentora de Jesus Cristo, incentivam ao aborto, à eutanásia, ao divórcio, aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, os relacionamentos perversos, à injustiça nos tribunais, que todo o ser humano é deus e que Deus é o ser humano, que cada um pode fazer o que o coração mandar, que Deus sendo amor não se preocupa com os atos pecaminosos, à libertinagem nos filmes, novelas e programas de televisão, enfim, a todo o tipo de situações que levam as pessoas a afastarem-se dos caminhos de Deus, colocando-O ao nível da Sua criação. Do mesmo modo quem aprendeu os princípios cristãos e, pelas circunstâncias da vida os deixaram de observar, corrompe a sua consciência com a banalização desses princípios para agir como se nunca antes tivesse aquele conhecimento. Os valores e princípios que foram e ainda são as bases da sociedade estão em decadência e estão a ser repensados e reformulados pelas alas ditas liberais das sociedades. Os conceitos de família, honestidade, fé, autoridade, vergonha, integridade, amor ao próximo, autoridade, patriotismo, entre outros, estão a cair na banalização e não são tomados na devida conta, o que faz com que se esteja a dar uma inversão dos valores, ou seja, a noção de mal ou bem estão completamente invertidos.

Desde que as pessoas deixaram de seguir os princípios de Deus e se guiaram pelo seu "eu", pelo seu egocentrismo e orgulho como resultado do pecado, os seus caminhos se tornaram tortuosos. E nesta corrida desenfreada pretendem quebrar com as instituições do "passado" (regras, valores e princípios) para poderem viver, segundo dizem "uma vida plena e livre". Cada um puxa para o seu lado, opinando do que não sabe, mas que com a insistência acaba por afagar a consciência dos mais resistentes. Dá-se então a troca de valores: o que era mau passa a ser bom e o que era bom passa a ser mau.

Esta é a situação que hoje em dia verificamos. Será que nós os que permanecemos firmes no discernimento entre o bem e o mal estamos errados? Será que não acompanhamos os tempos e a modernidade? Será que nos esquecemos de viver vidas plenas? Onde poderemos buscar respostas para questões como estas?

Vejamos o que diz a Palavra de Deus. Salmos 38:19-22 "Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se engrandecem. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom. Não me desampares, SENHOR; meu Deus, não te alongues de mim. Apressa-te em meu auxílio Senhor, minha salvação". Sempre existe uma orientação para nós e a Palavra de Deus é a fonte onde podemos buscar a bênção. Digo bênção porque manter-se firme nos princípios de Deus é realmente uma bênção.

Aqui temos um sério aviso: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade (Isaías 5:20). Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim, a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel (Isaías 5:24).

Então porque isto sucede? Porque procedendo de maneira inversa ao estabelecido pela lei de Deus, o maligno consegue levar para a sua área de influência grande número de pessoas que, não estando avisadas destes perigos, escorregam e caem nas suas malhas e dificilmente conseguem escapar.

Resta que cada leitor tenha o bom senso de saber discernir entre o bem e o mal, não se devendo preocupar em ser chamado antiquado ou fora de moda. O prémio que temos diante de nós justifica qualquer sacrifício. Esse sacrifício é por demais compensador.


                                 ***Transcrito de matéria de Helder Flávio Gomes de Morais***

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